Honda poderá recomprar Civic no Brasil por problemas no Airbag

Honda poderá recomprar Civic no Brasil por problemas no Airbag.

Fabricante confirmou possibilidade de adquirir modelos com peças defeituosas da Takata em casos pontuais.

Como nós já abordamos aqui em nosso Blog anteriormente, os airbags Takata provocaram o maior e mais longo recall da história; problemas nos airbags já somam quase 300 feridos e 30 mortes em todo o mundo. Veja o post completo aqui.

O número de veículos afetados em todo o mundo já ultrapassa 100 milhões em todo o mundo. No Brasil, só a Honda tem quase 1 milhão de modelos (importados e nacionais) que possuem o equipamento. Por isso, vem dando o que falar até hoje. Inclusive, a marca pensa em recomprar alguns desses modelos para resolver a questão.

Ao Jornal do Carro, a fabricante japonesa confirmou a informação. Afinal, no Brasil, a Honda é a marca que teve mais dores de cabeça ultimamente. “A empresa realiza tratativas individualizadas com consumidores. E pode realizar a recompra em casos pontuais”, afirma a Honda, em nota.

Por isso, há exatamente um ano, a marca iniciou campanha para substituição dos airbags de 34.937 unidades de Civic, Accord, CR-V e Odissey no Brasil. Todos os exemplares feitos entre 1996 e 2000.

Porém, em fevereiro de 2020, a Honda confirmou a morte de um motorista – na Bahia – que guiava um New Civic LXS. No modelo fabricado em 2008, constava o defeito no airbag produzido pela Takata. Neste caso, no entanto, o proprietário não havia feito o reparo necessário.

Afinal, qual o motivo da possível recompra?

A Honda não especifica o motivo pelo qual optou pelo incomum caminho da recompra. Entretanto, segundo o site Autos Segredos, a ação se deve a um problema no procedimento de reparo dos airbags. O protocolo das fabricantes prevê a desativação da bolsa inflável do motorista, mas no caso do Civic isso pode ter ocasionado danos irreparáveis.   O site também afirma que as concessionárias teriam cortado a fiação que conecta o airbag à central eletrônica, o que exigiria o reparo de todo o sistema. Na prática, seria menos oneroso para fabricante simplesmente recomprar o carro. A montadora, no entanto afirmou que o corte da fiação não impossibilita o conserto, mas não explicou o motivo que leve à recompra do carro.